Disfruta de la Música en Línea de Alfredo Marceneiro en Brasileras para el año 2025

Escucha las canciones más destacadas de Alfredo Marceneiro y otros artistas talentosos en el género Brasileras en línea. Disfruta de las mejores canciones de 2025 en GooMusica, tu fuente de música en línea de confianza. Encuentra tu canción favorita y sumérgete en la música en cualquier momento y lugar.
Disfruta lo mejor de Alfredo Marceneiro - Brasileras de forma gratis.

La música brasileña es conocida por su diversidad y energía contagiosa, y las brasileñas no son una excepción. Este género musical abarca una amplia gama de estilos, desde el samba y la bossa nova hasta el forró, el frevo, el axé y muchos más. Cada uno de estos ritmos tiene sus propias características únicas, pero todos comparten la pasión y el espíritu vibrante de la cultura brasileña. La música brasileña es una invitación al movimiento y la celebración, perfecta para animar cualquier evento o reunión social.

► Biografía de Alfredo Marceneiro

Alfredo Rodrigues Duarte (25 de febrero de 1891, Lisboa; 26 de junio de 1982, Lisboa) conocido artísticamente como Alfredo Marceneiro debido a su profesión (carpintero), fue un fadista portugués que marcó una época del género.

Sitio oficial: http://www.alfredomarceneiro.com/

» GOOMUSICA » BRASILERAS » ALFREDO MARCENEIRO »

Letra de Orfanzita

A casa da Mariquinhas
Já nada tem que a destaque
As discretas tabuínhas
São dum velho bricabraque
Em prol da urbanização
E d´outras leis citadinas
Inventaram-se as ruínas,
Impôs-se a demolição.
Lá foram no turbilhão
Muitas relíquias velhinhas,
Porém, as fúrias daninhas
Das inovações em suma,
Por "salvação", ficou uma:
"A casa da Mariquinhas"

Mas, outra fisionomia
Lhe deram; não tem guitarras,
Lá dentro não há cigarras
Cantando a sua alegria.
À porta por ironia,
Há um porteiro, um basbaque,
A olhar por um "Cadillac"
da pessoa que lá mora...
Das coisas velhas d´outrora
Já nada tem que a destaque.

No célebre primeiro andar
Que a Mariquinhas deixou
Nem uma placa ficou
Do seu nome a assinalar.
Abertas de par em par
As janelas, são mesquinhas,
Até as próprias vizinhas
Confessam com amargor
Que falavam mais de amor
As discretas tabuínhas.

A Ti´Ana, a capelista,
Triste, queixa-se das vendas,
Já não tem saída as rendas
Nem os xailes à fadista.
O Perdigão penhorista,
Um velho de côco e fraque
Diz que tudo esteve a saque,
Que só ´spartilhos e ligas
Porque eram coisas antigas
São dum velho bricabraque

Este sitio web no almacena ningún archivo de audio o vídeo en sus servidores. © 2025 GooMusica - Todos los derechos reservados | España - Chile - Argentina - México.