Brasileras
Bossa Nova
mpb
brasil
brazilian

Vinicius De Moraes

Vinicius de Moraes, cuyo nombre completo es Marcus Vinícius Da Cruz De Melo Moraes, nació en Gavea el 19 de octubre de 1913. Ha sido más conocido como uno de los principales promotores de la Música Popular Brasileña, autor de letras de samba y pionero de la bossa nova. De poeta intimista a showman, de funcionario diplomático a artista bohemio...

47

CANCIONES

10

VISITAS BIO

2025

FECHA ACTUALIZADA
vinicius-de-moraes
GOOMUSICA BRASILERAS VINICIUS DE MORAES E DE MANHA LETRA
Artistas
1
Tony Carreiras
Tony Carreiras
172
Brasileras
2
Bossa Nova
Bossa Nova
76
Brasileras
3
Carnaval Do Brasil
Carnaval Do Brasil
60
Brasileras
4
Caetano Veloso
Caetano Veloso
59
Brasileras
5
Lambadas
Lambadas
57
Brasileras
6
Taina Costa
Taina Costa
40
Brasileras
7
E O Tchan
E O Tchan
73
Brasileras
8
Axe Bahia
Axe Bahia
103
Brasileras
9
Astrud Gilberto
Astrud Gilberto
38
Brasileras
10
Adriana Cacanhotto
Adriana Cacanhotto
70
Brasileras
11
Ana Carolina
Ana Carolina
37
Brasileras
12
Banda Calypso
Banda Calypso
32
Brasileras
13
Vinicius De Moraes
Vinicius De Moraes
47
Brasileras
14
Bebel Gilberto
Bebel Gilberto
40
Brasileras
15
Banda Djavu
Banda Djavu
49
Brasileras
16
Antonio Carlos Jobim
Antonio Carlos Jobim
68
Brasileras
17
Babado Novo
Babado Novo
39
Brasileras
18
Ana Moura
Ana Moura
31
Brasileras
19
Baladas Brasileras
Baladas Brasileras
17
Brasileras
20
Roupa Nova
Roupa Nova
28
Brasileras
21
Axe
Axe
45
Brasileras
22
Adelaide Ferreira
Adelaide Ferreira
27
Brasileras
23
Gilberto Gil
Gilberto Gil
29
Brasileras
24
Felipe Amorim
Felipe Amorim
37
Brasileras
25
Elis Regina
Elis Regina
44
Brasileras
26
Asa De Aguia
Asa De Aguia
28
Brasileras
27
Toquinho
Toquinho
41
Brasileras
28
NATTAN
NATTAN
37
Brasileras
29
Os Baroes Da Pisadinha
Os Baroes Da Pisadinha
34
Brasileras
30
Amelia Muge
Amelia Muge
26
Brasileras
31
Sambas
Sambas
16
Brasileras
32
Kaoma
Kaoma
10
Brasileras
33
Banda Raca Negra
Banda Raca Negra
16
Brasileras
34
Toadas
Toadas
25
Brasileras
35
Adriano Correia Oliveira
Adriano Correia Oliveira
34
Brasileras
36
Tom Jobim
Tom Jobim
30
Brasileras
37
Ze Vaqueiro
Ze Vaqueiro
39
Brasileras
38
Porto Seguro
Porto Seguro
27
Brasileras
39
Ala Dos Namorados
Ala Dos Namorados
17
Brasileras
40
Agua Cristalina
Agua Cristalina
13
Brasileras
41
Luiz Gonzaga
Luiz Gonzaga
49
Brasileras
42
Sete Pecados
Sete Pecados
19
Brasileras
43
Ivete Sangalo
Ivete Sangalo
14
Brasileras
44
Amalia Rodrigues
Amalia Rodrigues
26
Brasileras
45
Pepe Moreno
Pepe Moreno
19
Brasileras
46
Marcelo D2
Marcelo D2
18
Brasileras
47
Exporto Brasil
Exporto Brasil
9
Brasileras
48
A Naifa
A Naifa
24
Brasileras
49
Anjos
Anjos
12
Brasileras
50
Takiraris Xote Lambadas
Takiraris Xote Lambadas
20
Brasileras
Lista de Reproducción
1 canciones
  • 1
    E De Manha
    Vinicius De Moraes

Letra de E De Manha

As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental.
É preciso que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então Que a mulher se socialize elegantemente em azul,
como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como no âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos então
Nem se fala, que olhe com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável.
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mas que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas que haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!).
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser frescas nas mãos, nos braços, no dorso, e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37 graus centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferencia grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher de sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não estará mais presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.

Playlist Recomendados

Artistas por Orden Alfabético
Selecciona una canción
GooMusica
0:00
0:00

Lista de Reproducción

0 canciones