El Hip Hop, género musical y cultural, tiene sus raíces en la comunidad afroamericana y latina de los años 70 en el Bronx, Nueva York. La música Hip Hop se caracteriza por su ritmo y poesía hablada en forma de rap, acompañada frecuentemente de beats electrónicos y samples de otras canciones. La cultura Hip Hop también incluye elementos como el breakdance, el graffiti y el DJing.
Las letras del Hip Hop a menudo tratan temas sociales y políticos, como la desigualdad, la discriminación y la violencia en las comunidades urbanas. También se utiliza para expresar identidad y orgullo cultural. El Hip Hop ha evolucionado y se ha diversificado en subgéneros como el gangsta rap, el conscious rap y el trap, entre otros.
El impacto del Hip Hop en la cultura popular es significativo en todo el mundo, no solo en la música, sino también en la moda y el lenguaje. Muchos artistas de Hip Hop se han convertido en íconos culturales y han utilizado su plataforma para promover la justicia social y la igualdad.
Da Weasel es una banda portuguesa formada en 1993. Nace a mediados de 1993, como un proyecto en inglés en una ola experimentalista. En la época, los Da Weasel estaban formados por Pac, Armando, Jay Jay Neige y Yen Sung.
Nada de novo neste panorama, a mesma trama:
O people na rua continua todo à mama
Permanentemente em estado de alerta
À espera da altura certa, numa porta entreaberta
Há esquemas novos em folha para serem postos em prática
De uma forma maquinal, automática
Nada mais natural para todos os vivos
Nativos cativos da rua para sempre esquivos
Agarrados não tão parados por um segundo
De um lado para o outro correm meio mundo, no fundo
Há banhadas para serem dadas (contos de fadas)
Histórias maradas para serem contadas
Comeca um estrilho por dá cá aquela palha (malha, malha)
Um bacano todo fudido, nunca falha, nunca falha
Da necessidade muitos fizeram virtude
Com a esperança de que talvez um dia tudo mude...
Refrão:
Na mesma: as putas continuam a atacar, dealer's a dealar
Junkies a comprar, putos vivos a roubar
Não há nada de novo, não há nada de anormal
E as cenas desenrolam-se de forma casual
Pretendendo, querendo, falando, mostrando uma nova actividade
Não sei o que pensam, não sei o que vêem a não ser a realidade
Um mundo fudido que toda a gente desfruta:
Agarrados, putos fudidos, inocentes e até mesmo filhos da puta
No meio disto tudo as prostitutas são as lixadas:
Levam porrada, são violadas e têm que estar caladas
Mas a vida continua e enquanto há vida há esperança
Penso eu, pensamos nós que um dia haverá então a tal mudança
Só queremos que sigam o verdadeiro rumo
Que sigam o caminho certo e não um caminho oportuno
Porque este rumo, sim, é o futuro
E se este não é o caminho certo, pelo menos é o mais seguro
Refrão
Ao mesmo tempo que um drogado compra o produto
Uma velhinha é assaltada por um puto
Uma prostituta é violada e largada num viaduto, tudo isto é fruto
Resultado de uma desigualdade que nos rodeia
Pela cidade a criminalidade vagueia, começa a estender-se como uma teia
Ei-la aí: cada vez mais difícil de conter
Uns com ela a sofrer
Outros para o aumento dela contribuir, porque é dela que vão subsistir
Ladrões sempre haverão de existir, enquanto houver o que roubar...
Resta apenas saber-se o que vão roubar
Drogados sempre existirão enquanto houver dealers a traficar
Basta apenas lançar um pequeno olhar sobre o rumo dos acontecimentos para ver que as cenas têm tendência a piorar
É um cenário difícil de alterar...
Refrão