La samba es un género musical originario de Brasil que ha cautivado al mundo entero. Se caracteriza por su ritmo de percusión vibrante y una melodía contagiosa que invita al baile. Este género musical tiene sus raíces en las comunidades afrobrasileñas de Río de Janeiro, donde surgió a finales del siglo XIX, y desde entonces ha evolucionado en una diversidad de estilos y subgéneros.
La ejecución de la samba tradicionalmente involucra instrumentos de percusión como la caja, el tamborim, la agogô y la cuica, combinados con instrumentos melódicos como el cavaquinho y la guitarra. Las letras de las canciones de samba pueden abordar temas festivos, políticos o románticos, y a menudo reflejan la vida cotidiana en las favelas brasileñas y las luchas de los afrobrasileños por la igualdad y la justicia social.
Con el paso de los años, la samba ha influido en otros géneros musicales, como el jazz y el rock, y ha trascendido las fronteras brasileñas para convertirse en una parte icónica de la cultura de América Latina y del mundo entero. La samba inspira el movimiento y la celebración, y su legado perdura a través de generaciones.
Vinicius de Moraes, cuyo nombre completo es Marcus Vinícius Da Cruz De Melo Moraes, nació en Gavea el 19 de octubre de 1913. Ha sido más conocido como uno de los principales promotores de la Música Popular Brasileña, autor de letras de samba y pionero de la bossa nova. De poeta intimista a showman, de funcionario diplomático a artista bohemio. Obtuvo éxitos resonantes con sus canciones, como Garota de Ipanema y A felicidade, en colaboración casi siempre con grandes figuras de este género: María Creuza, Marilis Medalha, Chico Buarque y Toquinho, entre otras. Fue uno de los principales artífices de la aparición, y especialmente la internacionalización, de la bossa nova. Grabó más de treinta discos de larga duración. La vida múltiple y contradictoria de Vinicius le permite a la vez pertenecer al partido comunista, ser amigo de Jorge Amado (su padrino de matrimonio), Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade y Pablo Neruda. Gustar por igual del fútbol y la cocina. Casarse nueve veces. Ser capaz a los cincuenta y cinco años de irse a una comunidad hippie en Bahía. Su anarquía creadora lo lleva a aplaudir en 1968 su expulsión del ministerio de Relaciones Exteriores. Fallece en su ciudad natal el 18 de julio de 1980, a la edad de 67 años. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito
Peito de remador
É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista
Muito mais, muito mais que na modista
Para viver um grande amor
Conta ponto saber fazer coisinhas
Ovos mexidos, camarões, sopinhas
Molhos, filés com fritas, comidinhas
Para depois do amor
E o que há de melhor que ir pra cozinha
E preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha
Para o seu grande amor?
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto
Pra não morrer de dor
É preciso um cuidado permanente
Não só com o corpo, mas também com a mente
Pois qualquer "baixo" seu a amada sente
E esfria um pouco o amor
Há de ser bem cortês sem cortesia
Doce e conciliador sem covardia
Saber ganhar dinheiro com poesia
Não ser um ganhador
Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada
Para viver um grande amor!
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia